Para todas as mães que não fazem nada e fazem tudo.
Tudo o quê? – até ficaste em casa com os míudos. (concerteza já ouviste!)
Tudo o que não se vê.
O email para a escola, as bolachas que a mais velha gosta, os óculos da irmã, as calças que estão rotas, as botas que já não servem, a roupa que ficou no estendal, as meias perdidas e sem par, a febre da mais pequena, o soro para o nariz, as mezinhas para a tosse, o email importante do trabalho, a massagem no pé do marido, o fato para a peça da escola, a validação das faturas nas finanças, os tpc’s de matemática, as aulas de natação, o cano que entupiu, a marmita para a escola, os morangos que os miúdos gostam, o filme que estreou no cinema, a medicação do cão, a comida da gata, aquele convite da amiga para almoçar que continua pendente, o frigorífico que avariou, o gás que acabou, a consulta no médico, a roupa que se acumula em pilhas, o cabeleireiro que se adia, as unhas lascadas, a marcação das férias, a amiga que precisa de apoio, o jantar romântico, o livro que a professora pediu, o manual escolar que não se encontra, a reunião com o professor, a zanga entre irmãos, a menstruação que atrasou, o jantar especial para a família, o aniversário que está à porta, as amigas da mais velha que veem dormir cá a casa, a mochila da escola cheia de lixo, o banho que é a despachar, o tempo que não existe nem sequer para estar na casa de banho sozinha.
E por isto te digo que, para estares em tantas frentes, precisas de nutrir o teu amor-próprio. Estabelecer as tuas próprias necessidades e limites pessoais para que consigas respirar e cuidares também de ti.
Hoje, dia de São Valentim, celebro contigo o amor-próprio das mães.
Relembra uma amiga disto e juntas faremos mais e melhor.
Abraço-te!
Sandra Matos
Mulher
Mãe
Coach
Professora de Yoga
Fundadora da Escola Babyoga Portugal