Já alguma vez te sentiste ‘a pior mãe do mundo’?
Quando me sinto ‘a pior mãe do mundo’ não é quando os meus filhos me chupam a paciência até ao tutano.
Também não é quando disputam constantemente um com o outro até pelo lugar em que se sentam no carro e muito menos quando não param de implicar com a roupa, com os sapatos, com os gruminhos da sopa ou com a loiça para levantar.
Quando me sinto a pior mãe do mundo é quando gritei para pedir paciência, silêncio e calma. É quando acabei de fazer o que não quero ser. Algo contraditório que me expõe de tal forma, que fico nua. Não no corpo, mas na alma.
Mas sabes, sempre que fico com a alma nua é uma oportunidade de olhá-la de forma intima, única e especial. É o momento em que percebo que não sou perfeita, também erro, falho e sinto-me perdida. Também sei que este é o momento em que ganho mais força para CUIDAR de mim. Respirar, dar uma caminhada, praticar Yoga são as formas que encontro de vestir novamente a minha alma com o que me faz bem e transformar a sensação de ‘pior mãe do mundo’ na ‘mãe aliviada que precisa de um abraço’.
Então, abraço-me e a seguir abraço as minhas filhas.
E finalmente sinto este sentimento possibilitador de que ‘consigo SER a melhor mãe que consigo SER.’
Isto traz-me paz e sigo em frente.
E agora vou vestir a minha alma, algo pelo qual sou inteiramente responsável.:)
Abraço,
Sandra Matos
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Adorei e identifico me tanto.
Escreve de uma maneira muito prática. Grata